segunda-feira, 20 de julho de 2009

dançar para não dançar

Eu sou uma das poucas pessoas que conheço
que não tem um aparelho de mp3 ou algo
que o valha. Sou do tempo do walk-man, anos 80,
aquele do tamanho de um tijolo com fita cassete.
Estou acostumada a ouvir música dentro de casa,
e faz tanto tempo que não sei o que é sair por aí
com música nos ouvidos, que quando o marido
me empresta seu celular com mp3, eu faço ele passar
vergonha na sala de espera do consultório médico.
O coitado, resignado, me olhando como quem diz
''matuta, é até bom que não tenha mesmo um desses,
era capaz de perder o ônibus, ser atropelada, etc.''
Mas que é bom é. Isso ninguém pode questionar.
O mundo troando do lado de fora da sua cabeça,
e você ali, lá ra rá, imerso num momento único, só seu.
Você é o próprio oásis melodioso em meio ao caos
turbulento da cidade ao seu redor. Olha, eu não
consegui me controlar, e aconselho seriamente
você a fazer o mesmo, mesmo que seja na fila do banco,
a música sempre acalma a alma e o coração.
Não se importe se você parecer sem juízo,
dançando no silêncio, aos olhos de quem vê.
(Só não vale cantar em altos brados se você
não foi abençoado com uma voz afinada.)
Fora isso, deixe a vergonha para os outros,
quem diz que o bom é sempre ter juízo
nunca perdeu a cabeça.

Como já disse Rita Lee:

''dance, dance, dance
gaste um tempo comigo
não, não tenha juízo
dê-se ao luxo de estar sendo fútil agora
dance, dance, dance
faça como Isadora
que ficou na história
por dançar como bem quisesse...''

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ok

Depois de muito falatório,
movida pela curiosidade,
eu resolvi me render ao twitter.
Mas alguém me explica pra que serve?
Porque mexi, remexi e não entendi nada.
Os twitters de plantão que me perdoem
mas ainda prefiro os blogs.
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(PS, 15 dias depois:
Que nada, o twitter é ótimo.

Todo mundo tem direito de mudar de idéia, né não?)